quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A vida: Um dom Divino

Não é atoa que o mundo passa sempre por conturbações das mais diversas, e espalha luto e dor por todos os lados. Ao ler esta semana um artigo da doutora Fátima Oliveira no jornal “o tempo” de 23 de setembro de 2014 sobre a questão do aborto, no qual ela nos lembra do dia 28 de setembro como sendo o dia da luta pela descriminalização do aborto na América Latina e no Caribe, confesso a minha dificuldade em acreditar que alguém que presta um juramento sagrado no curso de  medicina, seja a favor da matança indiscriminada  de fetos, seres  incapazes de se defenderem. O que seria de nós se as nossas mães tivessem esse pensamento quando engravidaram?  Será que a doutora não acredita que o feto é uma alma? Será que as pessoas andam com os  pensamentos parecidos aos dos nossos antepassados, quando diziam que os escravos não tinham alma, por isso poderiam ser instrumentos dos seus donos?  Dizer isso hoje seria um absurdo, todos concordam. Tratar o bebê na barriga como coisa que se quer ou não, também é igualmente absurdo, quando desde muito cedo podem sentir o seu coração bater na  mais alta manifestação de vida como num grande espetáculo de grande beleza.
 Não se pode defender o direito à vida, sem que  opositores digam  que isso é coisa de religião. Então somos ou devemos viver sem falar em Deus, porque isso também é coisa de religião. De onde vem o sopro da vida? Do homem e da mulher?  Dos cientistas?  Da engenharia Humana?  Por que até hoje o homem não foi capaz de fazer uma façanha como esta. Tudo que não é obra do homem é obra de Deus, sim. E “quando o mandamento diz “não matará”, ele não vem acompanhado de reticências”. E taxativo! “Não mataras”. A mulher que têm a coragem de atentar contra a vida de um ser que vive dentro dela, não é diferente daquela que joga o filho já nascido na rua, da janela ou de onde quer que seja. E então que soltem os Nardones. Eles podem morrer por falta de cuidados especiais. As cadeias são hoje um problema de saúde pública e quem sabe uma injustiça social?
 É preciso pensar na angústia do feto ao pressentir o instrumento que vai lhe cortar a carne ou lhe envenenar o seu  corpinho tão frágil. Há vídeos que provaram isto, mostrando a forma como ele (o bebê) desvia  no útero, do instrumento da morte. Quem vai defender-lhes a vida Doutora? A república? sim! Tem que ser! Uma vez  que quem mais deveriam amá-los  não tem condições de fazê-lo e luta pelo direito de mata-los, . Ah! São apenas coisas espirituais não é? Infelizmente insignificantes para quem  não  acredita que a vida é um dom  Divino .
A mulher sempre pode optar por não engravidar, é um direito dela, mas não pode destruir uma obra que não é dela. O espírito vem de Deus, e tudo tem um proposito. È muito difícil uma pessoa abortar e ter a paz de espírito depois. E isto também se tornará caso de saúde pública, apenas que não há remédios que cure uma dor de consciência quando ela se fizer despertar. Tragédia maior não há!
Quem quiser saber mais veja esse vídeo
 https://www.youtube.com/watch?v=XjUGoSr4MWE