quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não é meritíssimo?

E por falar em Legítima defesa, eu hoje ouvi uma história interessante de uma velha amiga, sobre um julgamento.Nem sei de quem foi, ou mesmo se existiu, mas achei tão criativa a forma como o advogado usou para defender o seu cliente. O caso foi mais ou menos assim:  Devido a uma  perseguição contínua , um homem perde a paciência com o seu vizinho e  acaba por assassiná-lo. No dia do julgamento, o advogado começa  a defesa, e a cada momento ele pará e diz as palavras: Não é meritíssimo?... Não é meritíssimo? Lá pelas tantas o Juíz já cançado de tanta repetição, bate as mãos na mesa e com total impaciência pede para o advogado, que não mais repita  aquelas palavras. É então que o advogado diz: Está vendo meritíssimo, não tem nem uma hora que eu comecei a importuná-lo com as minhas repetições e o senhor já chegou ao  seu limite, agora imagine o caso do meu cliente que suportou anos a fio a perseguição do outro, todo dia, sem oferecer tréguas. O que o senhor acha que ele podia fazer?

Muitas vezes quem morre é tão ou até mais culpado do que quem mata. Ninguém pode prever a reação dos outros em determinados dias da vida.Pode ser que no copo do outro falte só uma gota para que ele derrame.

Legítima defesa

Durante os nossos estudos de reforma íntima, alguém perguntou sobre o crime de legítima defesa. Sabemos que  um dos mandamentos sagrados é: Não matarás!. Percebe-se claramente que nesse mandamento,como em todos os outros, Deus não colocou reticências, o que poderia causar interpretações inconvenientes. Por outro lado, ele nos ensinou a orar e vigiar,dois grande instrumentos sem os quais atrairemos sempre o negativo,atraindo as situações de risco. Se o perigo se aproxima é que estamos necessitados de alguma lição a mais, o que nos leva a crer, por que  razão  Jesus ter sido categórico na questão do mandamento não matarás. O instinto de defesa é da natureza  de todos. É claro que quem puder vai se defender da forma mais viável. Veja a questão 748 do  livro dos Espíritos: -"Deus excusa o homicídio no caso de legítima defesa? Resposta: Só a necessidade pode excusá-lo; mas se puder preservar a vida sem atingir a do agressor, deve-se fazê-lo".
Não podemos esquecer que Deus julga sempre a intenção mais do que os fatos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mistérios não existem.

Eu sempre falo das coisas do espírito. Muitos são os que não gostam do tema, por não aceitarem as coisas que não compreendem, ou não querem compreender. Fomos criados num mundo onde os "mistérios" de Deus são impenetráveis. Quem foi que disse isso? Se alguém disse, eu juro que não acredito. Se Deus deixou na terra a inteligência, com certeza foi para que corrêssemos atrás desses mistérios. Se o pavor das pessoas é a palavra espírito, nunca se sabe, mas amanhã, qualquer um pode se transformar em um deles, pelo fato da  morte não marcar hora, nem lugar com ninguém. Ela é astuta e chega sempre sem  avisar.Entretanto o estudo sobre os espíritos não deve ser entendido apenas como quebra dos sigilos de Deus, ele deve ter um objetivo mais sério como o de conhecer para se libertar. Nunca uma frase foi tão bem revestida de sabedoria como essa, pois é através das descobertas que os cientistas abrem os espaços, dissipam as escuridões da ignorância e trazem ao mundo as grandes transformações.