quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não é meritíssimo?

E por falar em Legítima defesa, eu hoje ouvi uma história interessante de uma velha amiga, sobre um julgamento.Nem sei de quem foi, ou mesmo se existiu, mas achei tão criativa a forma como o advogado usou para defender o seu cliente. O caso foi mais ou menos assim:  Devido a uma  perseguição contínua , um homem perde a paciência com o seu vizinho e  acaba por assassiná-lo. No dia do julgamento, o advogado começa  a defesa, e a cada momento ele pará e diz as palavras: Não é meritíssimo?... Não é meritíssimo? Lá pelas tantas o Juíz já cançado de tanta repetição, bate as mãos na mesa e com total impaciência pede para o advogado, que não mais repita  aquelas palavras. É então que o advogado diz: Está vendo meritíssimo, não tem nem uma hora que eu comecei a importuná-lo com as minhas repetições e o senhor já chegou ao  seu limite, agora imagine o caso do meu cliente que suportou anos a fio a perseguição do outro, todo dia, sem oferecer tréguas. O que o senhor acha que ele podia fazer?

Muitas vezes quem morre é tão ou até mais culpado do que quem mata. Ninguém pode prever a reação dos outros em determinados dias da vida.Pode ser que no copo do outro falte só uma gota para que ele derrame.

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