segunda-feira, 23 de maio de 2011

SABER VIVER

Frase mais que inteligentes do livro CONDUTA ESPÍRITA citado na última postagem.

Não adianta paralisares o teu relógio, porque as horas seguirão sempre, independentemente dele e de ti...

Toda transformação moral há de ser profunda. Mudanças aparentes não modificam o espírito para melhor.

O corte de cabelo ou o uso do chapéu não te renovam os pensamentos no íntimo da cabeça...

Apenas dinheiro no bolso não te outorga a tranquilidade da conciência.

Toda criatura tanto precisa de conhecimento quanto de bondade.

A tua carteira de indentidade só vale para a tua presente encarnação.

Toda existência tem objetivos específicos. A ação construtiva que surge para ser feita agora não deve ser adiada.

Todo corpo há de ser governado pelo espírito. A rigor, a carne só é fraca quando reflete o ânimo indeciso.

(Com toda a minha ingnorância diante da vida essas frases de Emmanuel, veio para nos iluminar. Até a próxima, se Deus quiser).

domingo, 22 de maio de 2011

NOVA VISÃO DO TRABALHO

"Algumas vêzes encontramos irmãos nossos que se dizem cansados do trabalhar e acabam sendo hospedados pela polícia"


Esse trecho do livro Conduta Espírita de chico Xavier/Waldo Vieira, nos ajuda a entender essa deficiência humana quanto ao trabalho. Se eu enxergo o trabalho como um fardo, ou um castigo, ou mesmo uma pura obrigação, é claro que ele vai me cansar muito mais. Mas se por outro lado eu passo a apreciar os momentos em que eu executo o meu trabalho, se dedico cada instante DELES às pessoas que eu amo, então eu o faço de maneira que a tarde venha me esperar de braços abertos. Maldizer o trabalho, menosprezá-lo enquanto não se pode mudar para um outro mais prazeroso é falta de sabedoria, porque a má vontade é a pior escolha que fazemos, interfere em qualquer trabalho, acompanha a nossa bagagem e se deixarmos contamina o nosso currículo, por mais grandioso que ele seja, Tem uma história de um médico que todos os dias atendia os seus pacientes de maneira usual. Ja se sentia cançado e perdia aos poucos o entusiamo pela profissão, porque dizia que ela não trazia nada de novo. Então uma pessoa lhe disse para mudar a forma de fazer o seu trabalho, e ele disse como? Se tudo é igual ,os pacientes chegam e reclamam das suas dores, eu receito, todo dia é a mesma coisa. Não é, disse a pessoa, cada paciente é diferente e tem uma história de vida diferente. Procure pelas história deles, saberá logo o quanto você se enriquecerá com isso. Não faça apenas diagnósticos, não procure curar apenas as doenças, aprenda um pouco mais com as pessoas que te procuram, saiba mais sobre elas, ouça mais com o coração e nada mais será igual. O médico resolveu analisar aqueles conselhos, passou a olhar mais nos olhos das pessoas, apreciar a presenças delas e apaixonou-se pelo resultado. Assim também é conosco, seja como for, não vamos nunca para o trabalho como se vai pra forca, como se por isso fôssemos a pessoa mais infeliz do mundo. A hospedagem gratuíta nesse mundo pode ser mais cara do que essa fração de infelicidade agora. È bem mais leve viver do que empurrar a vida. Joguemos fora a má vontade, só ela impossibilita as nossas verdadeiras realizações.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

AFERIÇÃO DE NÓS MESMOS.

Hoje, agora, quase na hora de pegar no sono eu gostaria de lhe convidar para fazer uma pequena aferição de tudo que temos ouvido e aprendido nos últimos anos, meses ,ou dias, não importa. O que importa é analisar com tranquilidade tudo aquilo que temos assimilado de bom para a nossa alma. No que concerne à paciência, tenho uma pergunta : Estamos hoje mais calmos, mais tolerantes e mais compreensíveis do que antes?

Assim como o medo, tudo fica mais fácil de aceitar, se tivermos condições de compreender as posições dos outros diante de nós e do seu mundo real.

domingo, 15 de maio de 2011

A FALÊNCIA RURAL

Perto da minha roça, onde nasci e me criei, existia um tal de Belizário que plantava algodão. Houve um tempo que praticamente todo produtor Rural aqui dessa região plantava algodão e também arroz, feijão e milho. Mas o algodão era notório, dava muitos empregos na época da colheita, era tudo manual mesmo. Minha mãe, foi uma grande colhedora de algodão, ela conta que gostava muito da época das colheitas, porque iam muitas moças e rapazes para as roças e era muito divertido. Então o preço foi caindo, caindo, o tempo interferindo negativamente e outras dificuldades aparecendo, muitos produtores abondonando os campos de algodão, porque não era mais conviniente, mas o Belizário continuava. Então os amigos diziam: Belizário, deixa de bobo, pára também, o algodão não compensa mais, você vai é quebrar (Era o palavreado usado para designar falência) e ele dizia: Não, temos de plantar, se eu não plantar vai faltar algodão, o que vai ser da cidade, e se faltar arroz, feijão, mesmo dando prejuízo, nós temos de continuar. E um amigo dele que nos contou essa história dizia : O problema da cidade não é nosso,amigo, é do governo, é ele que tem a obrigação de fazer leis que permita o homem do campo assegurar a sustentação dos alimentos de todos que vivem lá. Se o governo acha mais fácil colocar o arroz nas prateleiras dos supermecados com um preço mais baixo do que eu gasto para produzí-lo aqui, então eu naõ posso fazer nada, a não ser ir lá e comprá-lo também.

-Mas isso é uma vergonha para nós.

-Que, vergonha nada, faça as contas, sem contar os riscos de faltar chuva, ou de chover dimais. Mas o Belizário não queria nem saber de fazer contas. Foi a falência, e mesmo falido continuou ainda por um tempo e eu me lembro de suas últimas pequenas plantações de algodão. Desde aquela época até hoje ningúem mais cultiva esse produto, nunca mais voltou a ser sequer cogitado por aqui. E só agora os preços se elevaram. A lição que eu tiro dessas lembranças é que realmente ningúem do poder se importa com a situação do produtor de alimentos, quando o que mata a fome do brasileiro é o arroz, o feijão, a carne e outras coisas que não são só tiradas da terra, são plantadas, cuidadas e colhidas, lá no campo. Até hoje ja inventaram muitas tecnologias para desenpenhar e substituir o trabalho duro dos homens, mas a forma como essas sementes se transformam em grãos ainda é e será feito na roça, na terra, pela incrivel sabedoria de Deus.

Não pode continuar havendo essa omissão por parte do governo, por que realmente, se há coisa não for conveniente para mim eu tenho que pensar em outra, e não posso arcar com uma responsabilidade que é de todos. Por causa dessa omissão o campo está indo a falência. E Embora poucos Belizários ainda existam, eles estão com os dias contados. Antes eu me importava bastante com isso, ficava triste de ver a solidão que se instalou com a saída de pessoas da zona rural para as cidades, mas agora eu simplesmente penso como o amigo do Belizário: Isso é problema do governo. Eu infelizmente não posso fazer nada, por que eu mesma vim para a cidade, se fosse bom plantar algodão eu estaria lá. O que não é bom para mim porque desejar para o meu irmão? Mas chegar a essa conclusão não é vitória, é derrota, uma triste derrota. O que fizeram e querem fazer com o homem do campo? Só Deus o sabe.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Por uma nova educação

No livro de Neale Donald Walsch "Conversando com Deus" tem um página interessante para se pensar,onde Deus responde ao autor a pergunta sobre a educação de uma forma extraordinária, pelo menos para mim. Ele diz que estão ignorando a sabedoria a favor do conhecimento, e passando a idéia do que pensar, ao invés de ensinar a pensar, e que sabedoria é quando não dizemos o que saber, ou o que é verdadeiro, mas como chegar às suas próprias conclusões. Ele continua a dizer que deveriam deixar a criança descobrir por si mesma, pois o conhecimento é perdido e a sabedoria nunca é esquecida.

Lí várias páginas desse livro e ví que ele aborda muitos assuntos polêmicos, mas essa sobre a educação nas escolas foi muito útil para mim, porque pude analisar melhor sobre a História geral. Os livros realmente contam o que querem que agente acredite, vendo os fatos através da visão de seu autor. Com isso evita-se que a criança crie o seu senso crítico em relação aos fatos. Omitindo um dos lados da moeda, omite-se os erros cometidos por esse lado, e perde-se ao mesmo tempo a oportunidade desses erros serem analisados e que possa sirvr de lição, para não serem repetidos por outros.

Quando falam da revolução, da ditadura militar e suas torturas, do descobrimento do Brasil, dos colonizadores, dos índios, da escravidão, das guerras santas, da inquisição... conta-se muita coisa, mas evita deixar claro os fatos como eles realmente aconteceram, e por que aconteceram, ou se não podiam ter sido evitados. Ela nos é contada sempre em favor dos poderosos da época ou dos manipuladores de opinião. O aluno passa a conhecer, mas não tem que pensar, as conclusões estão prontas . O mesmo acontece hoje com a reforma do Código Florestal, com a reforma agrária, com a presença da droga, com a justificativa mentirosa do desarmamento. Com morte de Osama Bin laden e muitos outros fatos. A razão ja vem determinante, sempre do lado de quem exerce maior influência na mídia, o que faz com que a opinião individual tenha pouca ou nenhuma importância. Escrever a História pelo lado político da coisa é informação e conhecimento, mas não ensina a ter sabedoria. Os alunos americanos saberão da morte de Osama como sendo um ato heróico, e aprenderão a odiá-lo naturalmente, por que é assim que a maioria deles querem que os seus filhos pensem, mas se eles publicassem toda a verdade, inclusive sobre onde e por quem esse homem foi treinado, talvez a História contribuísse para lembrá-los sobre a lei de causa e efeito e eles diríam :Poxa vida! Nossos heroís plantaram vento, por isso colheram tempestades, eis aqui o erro! Os historiadores agem como o ser individual, eles têm vergonha de mostrar o lado ruim que todo mundo tem, principalmente os que se apresentam como heróis do povo. Tudo isto faz com que a História deixa de ser verdade, e nós estamos estudando uma mentira atrás da outra, um conto sempre infiel. Falta um quebra cabeça, sem o qual nunca se junta nenhuma peça que preste. Falta a força coletiva a favor da verdade se posionar em maior número, para que o bom senso prevaleça sobre a vaidade dos que não têm coragem de admitir os enganos, tão comuns aos seres em evolução, e aprender com eles. Aí então teríamos o primeiro passo para o prendizado que conduz os homens à verdadeira sabedoria.

domingo, 1 de maio de 2011

CONVITE AO AMOR E A VIDA

Se tem algo que me encomoda muito é ouvir a notícia de que algúem se suicidou. Bate uma tristesa e uma incapacidade, como se fosse possível fazer o tempo voltar atrás, ir até essa pessoa e dizer alguma coisa que fosse útil. Bom gente! Isso é o que passa instântaneamente na cabeça, . Pode ser que agora nesse exato momento alguem deseje morrer.Será que esse alguem acha que a morte apaga a vida? Será que sabe que o que morre é só o corpo e que o dono dele continua vivo e mais infeliz ainda? Eu sei que quem comete isso está gravemente enfermo e não tem forças para agir com serenidade. Mas e a família? os amigos? Onde estão? Até quando vamos ter irmãos fugindo das provas por esse caminho? É preciso rezar pelos suicidas, mas ainda mais pelos possíveis candidatos,os depressivos que calados e quietos nos seus cantos evitam falar sobre as dores que os afligem. É preciso ter apatia para com eles e descobrir as suas miséria ocultas a tempo de levar o socorro possível. Mas...para isso é preciso ter tempo de enxergar o outro, de ouvir o outro, de ajudar o outro, ainda que isso diminua o tempo que ocupamos resolvendo os nossos próprios problemas. Deus revela ao homem é pelo próprio homem. Ainda é tempo .