quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Experiência Mediúnica

Num trabalho mediúnico existem casos  que são para nós, lições extremamente importantes. São experiências dos outros, mas que servem para nos alertar a não cair nos mesmos erros. As lições são sempre as mesmas: "Cuidado com o que faz da vida, porque ela sempre responde com reações proporcionais à ação praticada".
Temos hoje como lição o sofrimento de  um rapaz, que quando ainda jovem,  com muita inteligência e após concluir duas faculdades, adoece. Logo os médicos diagnosticam-o como esquizofrênico. Por dois  anos seguidos  ele chorou, com vozes no seu ouvido que o atormentava o tempo inteiro.Todo esse sofrimento levou os país a procurarem os meios possíveis e recomendáveis da medicina terrena, com pouquíssimos resultados. Enfim a mãe, católica apostólica Romana, decide procurar um tratamento espiritual, e encontra na doutrina espírita o lenitivo para superar o maior de todos os obstáculos: A aceitação de que nessa vida, teria a difícil prova de ver seu filho, completamente limitado para as coisas do mundo. Lá se foram, os relacionamentos, o trabalho e a alegria de viver. Diante desse fato passou-se o tempo e com o tratamento seguindo seu curso, foi possível identificar alguns fatos que causaram essa expiação dolorosa. Tendo como base os gritos, as vozes dos que não lhe perdoaram, podia concluir que alguma coisa ele fez, para manter-se preso a esses seres por tão longo período. Em várias reuniões de tratamento, ficamos sabendo por esses irmãos obsessores,  que ele fora médico, e que usara da profissão para fazer a vontade de governantes em época de guerra, torturando e matando inúmeras pessoas, e sempre com ajuda daquela que  fora dedicada enfermeira e cúmplice no mal: A sua mãe de hoje. A energia do ódio, o encontrou do lado de cá, e aí então se deu  a hora do resgate, pois, por mais que ele tenha se melhorado como pessoa, os seus débitos continuaram nas pessoas que não haviam ainda encontrado a paz. Durante todo esse tempo, porque ele ainda se encontra doente, tem se tratado também de todos aqueles que estavam ali, agarrados, gritando por justiça, e que queriam, por que queriam,  fazê-la  por conta própria. Eles foram  impedidos de concluir os seus desejos, por que Deus assim o quer, e também porque a fé, a dedicação e a firmeza da mãe, que ora por todos eles, dia e noite, consegue o equilíbrio necessário para dissipar as nuvens negativas. A luta não é fácil, mas hoje a situação já está totalmente sob controle, não havendo mais aquele desespero de antes. Ele ainda houve vozes, mas consegue ir ao centro, ler livros, sair do quarto, e olhar os outros nos olhos. Temos grandes esperanças de mais  melhoras, porque ningúem pode dizer em que tempo terminam as provas de uma pessoa. Se elas são proporcionais ao tempo gasto para que esses irmãos se reabilite diante de si mesmos,  Quantos são, ou quantos faltam? Só Deus o sabe!
É por isso que temos sempre, o dever de tudo fazer para ajudá-los.
O que essa história tem de mais importante, é o aprendizado de todos, vítimas, réus e nós, e o tempo certo, quando o coração do homem se encontra preparado para assimilar o valor do  resgate. De que valeria a dor, se não para a depuração do mal que ainda existe em nós? E é assim que tudo acontece, enquanto houver maldade para com os nossos semelhantes, vai haver choro e ranger de dentes sobre a terra. Só depende de nós.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

INSEGURANÇA

Quem é que não gostaria de se esconder em algum buraco, depois de algum mico, ou uma exposições de idéias que não surtiu o efeito desejado? Fácil acontecer com qualquer um, principalmente quando se está  invigilante, despreparado para o momento dos acontecimentos.
Dizem que quanto maior a altura, maior o tombo. Pois é!
O medo demasiado de se expor, coloca-nos no patamar da ante sala, e pode ser entendido, muitas vezes, como um sintoma do mal da vaidade, aquela que se camufla de timidez.Outras vezes é realmente a incapacidade de lidar com coisas que estão distantes dos nossos conhecimentos. Não adianta querer fazer coisas sem  a capacitação necessária para tal. A humildade é aspecto importante para evitar esse tipo de sofrimento, porque nos segura no lugar apropriado ao nosso grau de aplicação da vida, e nos garante a estabilidade emocional, para não cair em situações de risco. O maior bem em reconhecer a incapacidade própria, é o estímulo à busca de informações que possam pular  da incerteza para a segurança. Tudo é possível de se aprender, não existem  barreiras para essa aquisição, a não ser quando a própria pessoa se limita .Com o as facilidades da internet, qualquer área de aprendizado fica bem ali, a um clique do que antes, era tão distante.  Pode parecer bobagem, mas quem  vivem regado de orgulho, não se atreve a ver os seus impulsos menos felizes, seus  limites naturais e constantemente se envolvem em situações embaraçadoras e nada agradáveis.
Muitos estudiosos garantem que a cultura e a educação é a base para o crescimento de um povo, e isso não pode ser contestado jamais, porque são os conhecimentos que liberta o raciocínio e garante alguma certeza na hora de  agir. Quantas vezes  jogamos  fora  a humildade e nos achamos capazes daquilo que  ainda não aprendemos? Quantas rodadas de assuntos que  não dominamos e mesmo assim participamos, dando opiniões que desmascaram a nossa pretensão de conhecimentos? Quantos enfrentamentos desnecessários, somos envolvidos, por não ter a humildade de dizer: Desse caso eu não sei, ou não tenho condições de opinar.
Muitos se deixam levar por um  grupo,  pelos amigos de convivência, e por ser, maria vai com as outras, não conseguem formar a própria personalidade,  encontrando  uma enorme dificuldade para dizer a palavra não, quando o seu uso é de extrema necessidade.
Viver e se relacionar é quase uma obra de arte, onde não basta só o talento, mas o pensamento ativo para monitorar os sentimentos que nem sempre são ajustados às provas que enfrentamos no dia a dia.

domingo, 6 de novembro de 2011

       Encontrei esse texto no site da revista prolingúa e adorei.Espero que vocês gostem também .                                    


                                       
R e v i s t a P r o l í n g u a – I S S N 1983-9979                       P á g i n a | 112
                                  Volume 2 Número 1 – Jan./Jun de 2009

Pensei que uma das coisas que andam ficando raras é a alegria, e comentei isso.
Alguém arqueou uma sobrancelha:
— Alegria? A palavra está até com cheiro de mofo...Tanta coisa grave acontecendo,
tanta tragédia, e você fala em alegria?
Pois comecei a me entusiasmar com a idéia, e provocativamente fui contando nos dedos os
motivos que deveriam levar  a que o grupo se alegrasse:a lareira crepitava na noite fria,uma
amizade generosa circulava entre nós,três bebês dormiam ali perto, na sala ao lado,ouviam-se
risadas e, apesar de sermos na pequena roda mais ou menos calejados pelas perdas da vida,
tínhamos os nossos ganhos em experiência, amores, conhecimento, esperança.
Nenhum de nós desistira da jornada.
Nenhum de nós era um malfeitor, um ser humano desprezível, ao contrário:a gente
estava na  luta, tentando ser decente, tentando superar os próprios limites.
        Havia marcas da passagem do tempo em todos os rostos: ninguém se fizera deformar
pelo fanatismo da juventude eterna, mas todos se gostavam o suficiente para não se deixar
cair feito um trapo velho.
Olhei em torno e gostei de nós: ali se viam belos cabelos pintados e belos cabelos
brancos, rostos interessantes que tinham visto muita coisa, bocas marcadas que haviam dado
muitas risadas e pronunciado palavras amorosas, mas também falado coisas duras, silenciado
quem sabe ternuras difíceis, ocultado queixas que deveriam ter sido lançadas.
Mãos que tinham segurado bebês, conduzido crianças, confortado adolescentes,
cuidado de velhos doentes, fechado pálpebras, dirigido automóveis, segurado ombros, fendido
ondas, tapado o rosto em pranto solitário— quantas vezes ?
Éramos tão humanos, tão desvalidos e tão guerreiros, o pequeno grupo de amigos
diante de uma lareira na noite fria, como centenas, milhares de outros , homens,mulheres,
crianças, entre os dois mistérios do nascer e do morrer.
Repeti a minha pequena heresia:
— Eu acho que uma das coisas que andam faltando, além de emprego, decência e tanta
coisa mais, é alegria. A gente se diverte pouco. Andamos com pouco bom       humor.
Érico Veríssimo, velho amigo amado, uma de minhas mais duras perdas, me  disse
quando eu era muito jovem: “Lya, em certos momentos, o que nos salva nem é o amor, é o
humor”.
Um riso bom ou um sorriso terno em meio a toda a crueldade, falsidade, hipocrisia,
violência de acusações abjetas, de calúnias vis, de corrupção escandalosa, de desagregação
familiar melancólica, de mentira secreta e venenosa pode nos confortar e devolver a
esperança.
                                                    Lya Luft. Revista Veja. Editora Abril, 28 de julho de 2004

Não tem sentido

Tem proposta de lei que que é uma verdadeira prova de paciência para o povo brasileiro.Vejam esta que  o Senador Luiz Enrique da Silveira (PMDB-SC) apresentou para ser apreciada. pelos colegas:
Formiguinha, saíam todas, e contem todas as árvores existente no país...O Código Florestal agradece!
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/proposta-cria-cadastro-para-cada-arvore-existente-no-pais

sábado, 5 de novembro de 2011

É possível os homens se entenderem?

Pode até ser , mas no alto da nossa pirâmide, acho impossível. Com tantos interesses em jogo, acaba sobrando mesmo é para a população, pois é sempre ela quem paga as contas. E isso não é privilégio do Brasil, os países europeus estão sentindo isso na própria carne. Veja o caso da Grécia, que mesmo com o povo saindo às ruas em sinal de protesto, acabarão por ter que arcar com as consequências, da má administração do dinheiro público. No Brasil, uma das discussões  no momento é pelos royalties do pré sal. Cada um brigando  pelo seu estado, mas eles não estão pensando na população, e sim na força e no poder que os benefícios trarão, para  glorificar os seus nomes entre as suas alas. Vivem  loucos (a maioria) para aumentar  impostos, e falam que é para a saúde. Mas na época da CPMF, não foi claro o seu uso e não melhorou o que precisava melhorar. Por que agora não se entendem em relação aos royalties? Por que não usar desse recurso para, então, oferecer uma  solução viável para um problema que deveria ser de todos? Se a precária condição da saúde fosse realmente, a falta de dinheiro, então aí poderia estar a solução. O problema é que eles não querem soluções, o que eles querem é chegar a época de eleições e ter como  culpar os  outros, e de poder gritar para nós, ignorantes, que  vão acabar com  a fome, com as filas nos postos de atendimentos e com a pobreza  (só mesmo a pobreza deles é que acabam). Bom, mas eu não preciso dizer coisas que todo mundo anda cansado de saber.O que eu quero mesmo é dizer que caminhos existem, só não encontram porque não têm interesse em resolvê-los.Quando a briga é grande, é porque  o dinheiro é muito, e se o dinheiro é muito, porque não direcioná-lo para tratar de uma das  questão mais urgente do país? Os palanques se aproximam. Será o momento de testar se  aprendemos alguma coisa. Ou não é atoa, que somos quem realmente merece arcar com os prejuízos, por mantermos como nossos representantes, pessoas incapazes de trabalhar pelo bem comum?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cura a catarata e conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.A frase está em o Pão Nosso"de Chico Xavier/ Emmanuel e deve significar algo mais profundo em nossas vidas.

É possível que a medicina possa curar todas as enfermidades que assolam um corpo físico? Jesus curava,  mas sempre dizia: Vais e não peques mais. O que quer dizer que é preciso mudar alguma coisa em nós, para ficarmos  realmente curados. E o que quer dizer também, que as doenças é sempre resultado de nossas atitudes contrárias à lei de amor. De que adianta abrir os olhos do cego, se é justamente a cegueira que agora o impede de cometer os enganos de outros tempos? Quantos males se espalham no mundo devido a uma  visão deturpada dos fatos. A  boca e os olhos sempre foram motivos de animosidades  e guerras. Um olhar de maldade vê o que muitas vezes não existe, criando situações tenebrosas e causando males irreparáveis.E aqui, mais uma vez as sábias palavras de Jesus esclarece: "É preferível que o homem entre na vida sem uma mão, do que ela ser motivo de sua perdição".
São frases que  ajudam na compreensão dos sofrimentos e traz consolação à almas. A alerta é para a responsabilidade no uso dos bens que Deus confiou a todos, ao nascer  nesse mundo. Colocar o amor à frente das circunstâncias é elevar a própria sintonia,  para que a visão da fraternidade se faça sempre nos olhos, na alma e  no coração.