Não é atoa que o mundo passa sempre por conturbações das
mais diversas, e espalha luto e dor por todos os lados. Ao ler esta semana um
artigo da doutora Fátima Oliveira no jornal “o tempo” de 23 de setembro de 2014
sobre a questão do aborto, no qual ela nos lembra do dia 28 de setembro como
sendo o dia da luta pela descriminalização do aborto na América Latina e no Caribe, confesso
a minha dificuldade em acreditar que alguém que presta um juramento sagrado no
curso de medicina, seja a favor da
matança indiscriminada de fetos, seres incapazes de se defenderem. O que seria de nós
se as nossas mães tivessem esse pensamento quando engravidaram? Será que a doutora não acredita que o feto é
uma alma? Será que as pessoas andam com os pensamentos parecidos aos dos nossos antepassados, quando
diziam que os escravos não tinham alma, por isso poderiam ser instrumentos dos
seus donos? Dizer isso hoje seria um
absurdo, todos concordam. Tratar o bebê na barriga como coisa que se quer ou
não, também é igualmente absurdo, quando desde muito cedo podem sentir o seu
coração bater na mais alta manifestação de vida como num grande espetáculo de grande beleza.
Não se pode defender
o direito à vida, sem que opositores
digam que isso é coisa de religião.
Então somos ou devemos viver sem falar em Deus, porque isso também é coisa de
religião. De onde vem o sopro da vida? Do homem e da mulher? Dos cientistas? Da engenharia Humana? Por que até hoje o homem não foi capaz de
fazer uma façanha como esta. Tudo que não é obra do homem é obra de Deus, sim.
E “quando o mandamento diz “não matará”, ele não vem acompanhado de
reticências”. E taxativo! “Não mataras”. A mulher que têm a coragem de atentar
contra a vida de um ser que vive dentro dela, não é diferente daquela que joga
o filho já nascido na rua, da janela ou de onde quer que seja. E então que soltem os
Nardones. Eles podem morrer por falta de cuidados especiais. As cadeias são hoje
um problema de saúde pública e quem sabe uma injustiça social?
É preciso pensar na
angústia do feto ao pressentir o instrumento que vai lhe cortar a carne ou lhe
envenenar o seu corpinho tão frágil. Há
vídeos que provaram isto, mostrando a forma como ele (o bebê) desvia no útero, do instrumento da morte. Quem vai
defender-lhes a vida Doutora? A república? sim! Tem que ser! Uma vez que quem mais deveriam amá-los não tem condições de fazê-lo e luta pelo
direito de mata-los, . Ah! São apenas coisas espirituais não é? Infelizmente
insignificantes para quem não acredita que a vida é um dom Divino .
A mulher sempre pode optar por não engravidar, é um direito
dela, mas não pode destruir uma obra que não é dela. O espírito vem de Deus, e
tudo tem um proposito. È muito difícil uma pessoa abortar e ter a paz de
espírito depois. E isto também se tornará caso de saúde pública, apenas que não
há remédios que cure uma dor de consciência quando ela se fizer despertar. Tragédia
maior não há!