domingo, 4 de abril de 2010

O PERSONALISMO

Temos debatido muito nas reuniões de reforma íntima sobre o tema personalismo. Não deixa de ser uma imperfeição proveniente do excesso de vaidade, que precisa ser indentificada e combatida. Olhando os movimentos sociais que existem, agente percebe que muitos deles se perdem por causa do personalismo de seu dirigentes que rejeitam qualquer projeto que não venha engrandecer à sua pessoa, causando o famoso melindre, que é sempre uma forma do personalista demonstrar a sua contrariedade em relação ao grupo em que atua.

È difícil para quem se acostuma a ser o centro das atenções, perder então o seu reinado e ainda ter que aceitar que não é o mais competente, ou o mais admirado, ou coisa assim.

Numa engrenagem todas as peças são importantes e se um só parafuso sair do lugar, o resto não vai funcionar direito. A natureza é repleta de exemplos de cooperação e agente fica enchendo o peito de ar pra dizer que eu fiz isso...fiz aquilo, e esquece de que várias pessoas ao nosso lado merecem reconhecimento e valor porque também tem boas idéias e capacidade para ajudar.

Quantas vezes a pessoa sofre por achar que tem sempre que causar boa imprensão, no vestir, no falar, no jeito de ser, por acreditar que todos vão estar com olhos voltados em sua direção. Que bobagem! Isso é coisa apenas na mente do vaidoso, que por se achar de uma importância tal, julga que todos o vê dessa forma. Isso causa muitas vezes grandes decepções e sofrimento, quando ele não é aplaudido como acha que deveria ser, nem elogiado, nem o primeiro da fila e por aí afora. É triste a vida do personalista, que tem sempre que ser notado, pois do contrário fica deprimido, e ainda acusa os outros de ingratidão.
Sendo tal defeito vestígios de imperfeição da alma, é preciso fazer "aquela" análise e entender que está faltando humildade. E essa virtude se conquista quando nos colocamos no nosso devido lugar, nem melhor, nem pior do que os outros. Ningúem é perfeito nesta terra, ningúem pode desejar privilégios que não mereça. Tem que ser dígno, tem de arregaçar as mangas e querer ser gente. Só que ser gente, não é ser importante para o mundo, mas é estar em paz consigo mesmo, sem máscaras e sem preconceitos .

E sempre lembrar que ser humilde não é baixar a cabeça, não é ser pobre, não é andar descalço. Ser humilde é lembrar que somos pequenos diante da grandiosidade que nos cerca. Que Deus não criou o mundo só para nos servir e servir as nossas banalidades egoísticas. Que é preciso interagir para se completar, e isso não se consegue sem que outras pessoas também levem vantagens, afinal, mais importante que dar nome a obra, é vê-la concluída para poder servir a quantos dela precisarem. É ou não é ?
Abraços a todos. Até mais.

Um comentário:

  1. Ô Sandrinha...como seria bom se todos tivesseme ssa sua consciência!!!! O mundo seria outro!!! Ás vezes acho que não tem mais jeito,sabia??? Cansa um pouco tentar conscientizar as pessoas e ser chamada de careta, de sonhadora e etc...
    Adorei a visita no meu blog!!
    BeijO!!!!

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