terça-feira, 27 de abril de 2010

SOBRE A AGRESSIVIDADE

Vivemos e convivemos com a agressividade no nosso campo emocional. O problema é que ela surge de um momento para o outro, principalmente nas horas em que o nosso orgulho fala mais alto do que as nossas ponderações, do que o bom senso. Ela emerge em nós em forma de raiva, de cólera, desabrochando os piores impulsos que temos, e que ainda faz parte de quem somos. Quando falam que a educação é o recurso para a humanidade crescer, deveriam tratar também da educação dos sentimentos, que sem ela nada funciona direito. Trabalhar em nós a agressividade é trabalhar o amor como condição de alívio interior. O que é isso ? É antes de tudo colocar em cheque a nossa verdadeira intenção: O que eu quero de verdade? O trabalho que executo me satisfaz? Por que a minha vida não é do jeito que eu queria que ela fosse. Tudo bem! Mas no momento, eu posso mudar alguma coisa? Sim! podemos mudar tudo em nós se possuírmos a vontade firme. Talvez os acontecimentos, as coisas em si, não mudem, mas se eu mudar o jeito de enxergá-las, com certeza, vai fazer uma grande diferência. Outro dia eu lavava copos depois do jantar. A bucha estava desgastada, a água estava fria e eu estava cheia de má vontade. Percebi isso quando um trabalho simples de lavar copos, parecia pesado dimais, interminável até. De repente um dos copos caiu e quebrou, lá fui eu então apanhar os cacos. O serviço aumentou! Dalí para frente foi um monte de coisas dando errado, num trabalho absolutamente simples! Eu descobri que estava num processo de agressividade com os copos, com o sabão e comigo mesma. Graças a Deus me lembrei de analisar os motivos reais para tanta bagunça e logo tratei de recomeçar tudo de novo. Agora ja estava mais conciente de que nada estava errado na cozinha ,exceto eu, que deveria parar um segundo e respirar fundo ; que deveria elevar meu pensamento para as coisas boas da vida. Eu, na verdade não tinha nenhum motivo para estar duelando com as vasilhas. Meu duelo era comigo ,deveria modificar o jeito de fazer as coisas, pensar nelas com amor e terminar o meu trabalho, como se eu estivesse fazendo algo para Jesus, ou para algúem que eu amasse muito. E deu certo! Coloquei o pensamento na ação, pensei na agúa que chegava em minha casa, quando muitos não têm esse benefício todos os dias; pensei em como o odd revolucionou a vida das donas de casa, com o seu poder de dissolver as gorduras das panelas com tanta competência, e lembrei de agradecer àqueles que desenvolveram um produto tão importante. Eu observei então a minha cozinha, tão bonita para as minhas condições . Senti foi muita paz dentro de mim , terminei o meu serviço com chave de ouro. Venci a mim mesma, naquela hora . Alguma coisa mudou, porque eu optei por pensar, por analisar, ao invés de competir com o lado negativo que queria se fazer mais forte. E isso acontece a toda hora quando o descuido toma posse de nós. Ficamos agressivos nos pensamentos, palavras e nas ações. Cada um, se quiser, poderá encontrar um jeito de lutar a favor do seu bem estar e do seu equilíbrio. O que não se justifica é algúem sair por aí descontando nos outros uma briga que é so dele e de mais ninguém. O descontentamento interior é como uma doença, e só existe remédio eficaz quando o paciente busca em sí mesmo, o conhecimento daquilo que o descontenta na vida.

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