quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

AUTO CONTROLE

A Pessoa que luta pelo seu auto controle tem a opção de pensar antes de agir; ela se torna um ser que difere dos demais em alguns quesitos de extrema importância para uma vida de serenidade. Porque aquele que não procura se controlar sofre muito, e ao menor sinal de contrariedade já expõem a sua insegurança, antes mesmo do outro terminar de falar; se ouve uma má notícia logo se desespera, fica vermelho na face, numa posição de defesa, antes mesmo de ser atacado; outros quebram pratos e copos, batem a porta, soltam palavrões e gritarias, jogam pedras e fogem quando sentem que lhes faltam argumentos suficientes para se defenderem. Agem sem medir as conseqüências e depois se enrolam todo na corda de suas próprias invigilânçias. Atiram em relacionamentos, como quem toma um barco furado, sem o menor cuidado com o rumo que ele pode levar,

De vez em quando Deus testa o meu autocontrole, e eu sempre descubro que estou longe de possuí-lo. Mas hoje em dia já penso bastante no assunto e tento me lembrar, principalmente nas ocasiões de contendas, das coisas que discutimos nas reuniões de reforma íntima. Aprendi que ouvir primeiro o que o outro tem para dizer, ajuda a evitar o mal entendido, e que quem grita, assim o faz por não ter a certeza absoluta de que o que fala ou que faz, está correto. A insegurança é peça chave nos nossos conflitos mais íntimos. Há muito o duelo foi extinto do mundo moderno, e, no entanto, nós continuamos a duelar vinte e quatro horas por dia. Não há controle que resista às dúvidas em meio a tanto “amor próprio” sentimentos que apaga as boas intenções, o respeito pelo o outro, o desprendimento das coisas matérias e provoca as atitudes agressivas. Eu não vejo outro caminho para a humanidade, se não o despertar para as transformações internas de cada um. E isso ninguém pode fazer pelo outro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário