sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Até quando?



Há uns tempos atrás eu tinha a impressão que os senhores presidentes, governadores, deputados, representantes do povo, eram eleitos por terem inteligência e capacidade superiores, e com isso eu tinha uma confiança nessas pessoas, porque diante dos grandes desafios, eles seriam capazes de resolvê-los. Hoje navegamos todos num mar de inseguranças, porque fica nítida a insegurança deles. Mais parece um grupo de cegos, perdidos, sem a mínima idéia concreta do que fazer diante dos problemas mais graves e determinantes do momento atual.

É como acontece com o exame da OAB. Estão dificultando ao máximo, a entrada de novos advogados no mercado de trabalho, alguns concordam que deva ser assim, porque dizem o critério ser essencial para a certeza de se ter bons advogados, outros não pensam da mesma forma, porque na verdade o exame não detecta a qualidade do caráter, isso eles não conseguem testar e não levam em conta, são detalhes que está fora do âmbito do conhecimento, uma vez que não tem instrumentos para analisar o que um profissional vai fazer com o seu saber, e se vai usa-lo para o bem ou para o mal. Nos homens e mulheres que dirigem os rumos do planeta, aqueles que realmente têm capacidade, quase sempre estão usando o saber para proveito próprio e de seus familiares. A inteligência tem sido a base para formar grupos autos suficientes na questão de bagunçar todas as estruturas antes confiáveis, como aqui no Brasil temos os exemplos dos correios, dos transportes e muitos outros. O triste dessa história é que falta entre eles uma mesma capacidade para contrapor ou mesmo evitar que as coisas aconteçam. Um serviço de inteligência não atua na prevenção para impedir que eles façam tanto mal ao país. Se os conhecimentos são importantes, mais importante ainda é sermos nós eleitores mais inteligentes do que eles para eleger pessoas inteligentes, mas também de boa índole para trabalhar pelo bem de todos. Eu no meu caso, aprendi que o melhor é não votar de jeito nenhum em algum candidato que tenha ficha suja, mas uma grande maioria vota neles e até os elegem para seus autos postos. Mas aí vêm a questão: O povo estuda? O povo é de bom caráter? Dizem que caráter se aprende em casa, ou nas igrejas. Em casa para se aprender tem que existir: Pais equilibrados e famílias honestas. Nas igrejas infelizmente os exemplos são também minoritários e as escolas nem se fala. Então o que agente vê e sente é que, por enquanto os “felizes para sempre”é apenas um sonho. Se os homens de poder não tem essa boa formação, é porque quase ninguém tem. Será que temos de conformar com isso? Eu penso que não! Porque se tem alguma coisa que acredito é na força das coisas, quando o povo quiser, ele fará acontecer. È por isso que a faculdade mais sábia que existe neste mundo é a faculdade da dor. Tem que doer neles, mas tem que doer também no povo para aprender a lição. Só assim as coisas podem tomar outro rumo. Há outro caminho, mas alguém se interessa por ele?

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