domingo, 25 de março de 2012

VIDA DE CASADO

No último post, falamos da responsabilidade com a família e coisa e tal, e hoje volto ao assunto para algumas considerações. Não sei se poderia acrescentar aqui algo que vocês já não saibam,mas às vezes saber é diferente de fazer. É claro que numa relação ruim, onde exista a violência física e emocional, o mais correto é realmente a separação, pois se for uma forma de evitar que um mal maior aconteça na família,deverá ser feito, depois ninguém deve ser obrigado a viver infeliz, só porque fez uma escolha aparentemente difícil e não consegue suportá-la.Deus não deseja seus filhos infelizes, chorosos pelos cantos, só para agradá-lo. 


Antes de tudo o respeito a nós mesmos deve vir em primeiro lugar. Somente alguma considerações devem ser feitas, antes de decidir sobre decisões tão sérias, que sempre comprometem, não só a vida do casal, mas de muitos que os rodeiam.


Quase todos nós fomos criados regados a orgulho puro, cheios de amor próprio e melindrados por natureza. Como fica difícil um relacionamento em meio a tanta erva danina!Quando se enamora, a paixão, quando existe, dizem que cega quantos aos defeitos do outro.Na verdade ela não cega, o que acontece é que a pessoa pensa que depois do casamento, conseguirá mudar a situação, o que raramente acontece.Então recai no primeiro erro:Não existe a disposição de amar a outra pessoa do jeito que ela é, mas fazer com que ela seja do jeito que o outro quer, acarretando a decepção que aparece nos primeiros anos de vida a dois. Dependendo dos hábitos constituídos dentro de casa o relacionamento fica desgastado em pouco tempo. então o mais amoroso pensa logo na vinda dos filhos, com a intenção de segurar a relação, cometendo o Segundo erro:Após a emoção dos primeiros momentos com a criança, vem novamente a acomodação,e os problemas que não foram solucionados voltam com toda a sua força.Não existe ninguém que goste mais de falar dos nossos defeitos, do que o marido(mulher).Nada escapa desses olhares petulantes! Daí começa o desgaste de um relacionamento.Se os dois não quiserem, ninguém  poderá salvar esse casamento.


A diferença de antigamente é que as pessoas desejavam viver casados, e hoje pular fora parece tão fácil que a maioria opta logo pela segunda opção, desistindo de lutar na construção do relacionamento,e na maioria das vezes saem ambos machucados.  


Levando o fracasso pela vida afora, afoga-se na ilusão de encontrar outra pessoa e ser feliz. Quantos conseguem? Alguns talvez!Quando não atraem semelhante ao primeiro, no físico e nos defeitos. Mas muitos pensam que felicidade vem do céu, sem lutas e sacrifícios, sofrem horrores atrás desta suposta felicidade, que poderia ter sido encontrada com o próprio marido(mulher) se ambos abstivessem de tanto orgulho, egoísmo, ciúme, inveja , intolerância e outras coisitas mais.Se a trilha é mesmo de lutas e lições, porque não tentar aplicar no lar antes que ele seja destruído completamente? Porque não apelar para o diálogo,para a humildade de ouvir o outro, para a oração,para Deus? Onde for mais difícil, ai está o trabalho e estará também o mérito, se o conseguirmos? Quem pensa nisso, quando está com raiva? Agem precipitadamente e chutam tudo paro o alto.Quantas pessoas depois de separadas,passam por situações muito piores com outros parceiros, e suportam humilhações, que não sofreram anteriormente. São altos preços pagos, principalmente quando os filhos ficam com a maior parcela desse desequilíbrio,sem nada poderem fazer. Quantos motivos banais, levam a destruição de um lar.Mas o principal deles é a falta de interesse em construí-lo ,quando os sonhos nos levam a pensar que os nossos interesses virão prontos e definidos, sem a nossa participação constante e sem as lutas de todos os dias. 

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