sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Segurança no bem

Antes falamos sobre como ficaria a situação do homem de bem no mundo, convivendo com os criminosos. Entre nós as aparências enganam bastante e homem de bem na terra é muito raro. Veja aqui algumas das características do verdadeiro homem de bem que eu encontrei no "Evangelho segundo o espiritismo".(Cap.XVII) -Sedes Perfeito.

O HOMEM DE BEM

Tem fé em Deus, em sua bondade e em sua justiça e em sua sabedoria; sabe que nada ocorre sem a sua permissão e se submete, em todas as coisas, à sua vontade.

Tem fé no futuro, por isso, coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepcões, são provas ou espiações, e as aceita sem mumurar.

O homem, possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de recompensa, retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seu interesse à justiça.

Ele é bom, humano e benevolente para com todos, sem preferência de raças nem crenças, porque vê irmãos em todos os homens.

Respeita nos outros todas as convicções sincera e não lança o anátema àqueles que não pensam como ele.


Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia, diz a si mesmo que aquele que leva prejuízo a outrem por palavras malévolas, que fere a suscetibilidade de algúem por seu próprio orgulho e seu desdém, não recua a idéia de causar uma inquietação,uma contrariedade, ainda que leve, quando pode evitá-lo, falta ao amor ao próximo, e não merece a clemência do senhor.

Não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios; porque sabe que lhe será perdoado, como ele próprio houver perdoado.

É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do cristo: aquele que está sem pecado que lhe atire a primeira pedra.

Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem em colocá-los em evidência. Se a necessidade a isso o obriga, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.

Estuda as suas próprias imperfeições e trabalha, sem cessar, em combatê-los.Todos os seus esforços tendem a poder dizer a si mesmo no dia de amanhã, que há nele alguma coisa de melhor do que na véspera.

Não procura fazer valorizar nem seu espírito,nem seus talentos às expensas de outrem; aproveita, ao contrário, todas as ocasiões para ressaltar as vantagens dos outros.


Não se envaidece nem com a fortuna, nem com as vantagens pessoais, porque sabe que tudo o que foi dado, pode lhe ser tirado.


Usa, mas não abusa dos bens que são concebidos, porque sabe que é um dépósito no qual deverá prestar contas, e que o emprego, o mais prejudicial para si mesmo, é de fazê-lo servir à satisfação de suas paixões.


Se a ordem social colocou homens sob a sua dependência, ele os trata com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa de sua autoridade para erguer-lhes a moral e não para os esmagar com o seu orgulho; evita tudo o que poderia tornar sua posição subalterna mais penosa.

O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo em cumpri-los conscienciosamente.


O homem de bem, enfim, respeita em seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da natureza, como gostaria que os seus fossem respeitados.


Quando estivermos alcançados a maioria dessas características do homem de bem, teremos automáticamente combatido o nosso maior inimigo. Nada então deveremos temer, por mais que os criminosos andem ao nosso redor. Seremos então importantes no mundo, para ajudar os que queiram com nosso exemplo, forças para se transformarem em pessoas melhores.

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