segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A CRISE DO LEITE

Para falar mais a respeito da lei de acão e reação, eu trago para nossa nossa reflexão o que vem acontecendo hoje nas fazendas do Brasil e do mundo, sobre a crise do leite. Vivo numa região considerada uma das maiores bacia leiteira de Minas Gerais. E vejo que a situação da classe não é confortável, tendo vários produtores endividados após investirem muito dinheiro para atender as exigencias da globalização. Aí você ouve os choros e ranger de dentes de quem tentou seguir à risca, e agora passa pela grande desilusão, a ponto de largar para trás tudo que foi implantado, sem colher os frutos que esperavam. Se agente for analisar pela lógica natural da vida o que parece ser perfeito, na verdade não o é. A prova é que ninguem anda satisfeito com o setor e os caminhos parecem não ter saída . Parece aquela encruzilhada em que o grande arquiteto do universo que a tudo vê e sabe, olha para nós e diz: "A HISTÓRIA precisa tomar um novo rumo".
O homem de hoje continua com as mesmas imperfeições do homem do tempo da escravidão; antes a vítima era o escravo homem, hoje é o escravo animal, impondo a eles grandes sofrimentos para satisfazer a suas necessidades, sem se importar com as dores que lhes são causadas. É sempre nesses momentos que a lei natural interfere até por acréssimo de misericórdia. No princípio causa transtornos,revoltas, mas no fim do tempo certo, as coisas se ajeitam, atestando enfim, as necessidades do progresso de uma época. Interessante analisar por exemplo que uma vaca poderia viver mais ou menos 15 anos com uma vida produtiva , mas hoje uma vaca leiteira é mantida por pouco mais de cinco anos; Elas demonstram ter um amor muito grande pelas suas crias, mas não têm mais o direito sequer de alimenta-las, pois os bezerros são tirados da mãe assim que nascem. Elas são obrigadas a dar até dez veses mais leite do que o normar, custam a caminhar com o peso do ubre, e nos parques de exposições, a peso de remédios e injeções ant-naturais, são consideradas como modelos em passarelas, para impressionar os grandes homens de negócios. Ela são muitas vezes arrebentadas por dentro, se transformam em máquinas de produção, que alimentam as grandes indústrias de rações e de remédios, que é quem realmente lucra e tem poder de exigir os seus direitos. O produtor é carente de assistência e é na verdade quase tão explorado quanto as suas vaquinhas, sem força para mudar os quarteis dos atravessadores e do mercado, que exige muito e nem sempre é justo quanto a forma de fazer valer o preço final desse produto.
A cada aumento de preço nos custos, ele se vê obrigado a produzir mais para compensar o prejuízo, enquanto o aumento de consumo é muito menor que a capacidade de trabalho e produçaõ das máquinas leiteiras de carne e osso.

Quem faz uma festa e oferece leite aos convidados? Quem faz festival de leite? A não ser os produtores inconformados, que de vez em quando atiram leite pelas ruas em protesto de desespero.

O que podemos tirar de tudo isso é que se instalou um desequilíbrio, gerado por ações que não poderiam trazer reações diferentes das que estamos assitindo agora.

Parece que o sonho de enriquecer às custas de tanto sofrimento, pelo menos aqui na aminha região, ja virou pesadêlo para muitos produtores. È preciso rever as situações, quando elas pedem mudanças, e com certeza os sindicatos e orgãos competentes deverão tomar essa bandeira, para que esse ramo de vida se harmonize mais com as leis naturais da vida, porque do contrário não encontraremos as soluções para essa classe de trabalhores que sofrem as consequencias de uma cultura, imposta não por eles, mas por um progresso materialista que sabe como começar as coisas ,mas nunca como isso tudo irá terminar.

Um comentário:

  1. Sandra passei para conhecer seu blog ele é espetacular, show de bola dejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da sua família
    Um grande abraço e tudo de bom
    Ass:Rodrigo Rocha

    ResponderExcluir