quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O QUE FAÇO PARA TRABALHAR MEUS MEDOS.

Como eu ja disse nos post passados, o desconhecido é que causa mais pavor, então o caminho é a busca do esclarecimento.Uma vez que eu sei o caminho, resta porém caminhar...Eu tenho medo sempre de coisas que não domino, e são tantas! A vida tem insistido em me apresentar desafios, que ora eu enfrento, ora eu jogo pra depois. Existe a questão do tempo, eu precisaria de trinta ou quarenta horas por dia para que sobrasse tempo para estudar, pesquisar mais, dedicar mais a esse blog, enfim aprender, para justamente diminuir os medos que ainda tenho em relação a esses desafios.

Sobre o mundo atual, sou mais tranquila.È claro que sinto medo da violência. Ela tem atingido tantas pessoas, as crianças principalmente, mas tenho que combater vinte e quatro horas por dia a violência que trago dentro de mim, para não atrair essa aí de fora. Se for pra fazer um trabalho bem feito, não vai sobrar tempo para ficar imaginando coisas negativas. Penso que se é dando que se recebe, se eu oferecer apenas a paz , poderei afastar de mim os perigos exteriores.

É claro que há risco, porque não conheço os males que ja atraí em existências anteriores, e eu não sou melhor do que ningúem, mas se a minha conciência hoje está tranquila, mesmo que eu sofra algum tipo de violência, saberei que é necessidade de crescimento, e que Deus me assiste nos momentos difíceis. Por isso não tenho grandes medos. Não me preocupo por mim.


Medo da solidão eu também não tenho, porque enquanto existir trabalho, aquele que se propõe a servir, nunca se sentirá com tempo disponível para sentir solidão.

Medo da morte,também não, porque acredito na continuidade da vida, tenho a convicção que a morte não existe, apenas mudamos de um plano a outro.

Medo do que possa acontecer às minhas filhas, eu tenho, mas tento conbater isso lembrando que antes de serem minhas filhas, ela são filhas de Deus. tranquilizo, acreditando que fiz e faço o que posso para passar a elas tudo que aprendi, e tudo que tenho, ningúem consegur dar o que não tem, então isso diminue o meu medo.Existe em cada um de nós a necessidade de crescimento, e as minhas filhas assim como as filhas dos outros, terão que vencer as suas necessidades, para dar bons frutos. Confio nelas, nas bases que elas têm. Pronto!

Medo das dificuldades financeiras, também é motivo de preocupação, eu tenho e vocês também têm, mas em excesso não, porque todo mundo que desejar realmente trabalhar, consegue o seu espaço e se eu não tirar nada de ningúem, ningúem vai tirar nada de mim, e se tirar, era porque de fato não me pertencia.

Confesso que tenho medo do futuro do nosso país, que ele possa se ver ameaçado em sua liberdade de expressão, na questão do aborto, eutanasia, pena de morte. Aí vem aqueles que são a favor da legalização dessas matanças, falar que isso é questão religiosa, eu não concordo. Não é questão de religião e sim do direito de viver, Matar o outros ainda que seja no útero, na velhice ou na condenação, é questão de justiça. Ningúem possui autoridade moral para dizer quem deve morrer. Uma vez que o homem do mundo não conhece absolutamente nada daquilo que não vê, e a existência humana não é obra apenas dos homens. Isso todo mundo concorda, experimente fabricar um ser humano, de outra forma que não seja as conhecidas.

Para dizer a verdade , hoje o meu maior medo é de não conseguir vencer as imperfeições que insistem em morar dentro de mim, porque são elas que me constrangem a conviver com todos os perigos que o mundo pode oferecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário